Lenda da orquídea

Paz e bem!!!
Espero que vc esteja bem. Hoje vou postar a Lenda da orquídea.
Minha amiga Cleo postou essa lenda no Forum da Leny,  achei interessante,e,
resolvi trazê-la para cá.
Agora é inevitável, toda vez que vejo uma orquídea, lembro-me de
Hoan-Lan.
Como as flores, a orquídea tem uma lenda. Eis a encantadora história, como é contada nas terras da Indochina.
Na cidade de Anam, existia uma jovem chamada Hoan-Lan, que divertia-se em fazer penar suas paixões aos seus numerosos adoradores.
Por um sorriso, o jovem Kien-Fu tinha cinzelado o ouro mais fino e trabalhado com infinita paciência as mais lindas peças de jade.
A ingrata, após se adornar com todos os presentes do nobre apaixonado, riu-se dele e o desprezou.
Kien-Fu, desesperado, acabou com a própria vida atirando-se ao Rio Vermelho.
O pintor Nguyen-Ba conseguiu obter cores desconhecidas para pintar o retrato de sua amada.
Esta, porém, depois de ter exibido para a satisfação de sua vaidade a magnífica pintura,
desprezou o artista, que desapareceu para sempre no mistério das selvas.
Mai-Da, apaixonado também, quis patentear seu amor à jovem volúvel, inventando um perfume delicioso somente digno dos anjos.
A ingrata perfumou-se e mandou pôr na rua o seu adorador que, nada mais aspirando na vida, se envenenou.
Cung-Le levou sua perseverança a incrustar nácar numa pulseira de ébano que foi recebida pela ingrata.
O pobre endoideceu.
Mas o poderoso Deus das Cinco Flechas, que a tudo via e tudo ordenava, julgou que era o momento de castigar tanta maldade,
fazendo a jovem volúvel apaixonar-se pelo formoso Mun-Cay.
E desde então, Hoan-Lan sonhava no seu leito de nácar e sedas bordadas com seu adorado,
cujo nome esvoaçava sobre seus lábios de carmim, como uma borboleta sobre a rosa.
Ao despertar, descia à piscina, banhava-se e adornava-se com suas jóias mais preciosas para ver passar seu querido Mun-Cay,
que apenas se dignava a levantar os olhos para ela.
Nunca tinha considerado a formosa jovem nem se interessado pela fama de beleza que tinha ardido à sua volta.
Os dias iam passando e Mun-Cay não saía de sua indiferença cruel.
Um dia, Hoan-Lan decidiu sair-lhe ao encontro e declarar-lhe paixão.
Não me interessas, rapariga ! – disse ele. – És como todas as outras. Para mim não vales nada.
Se fosses como aquela que eu amo… Esta sim, é uma deusa. Tu, mísera Hoan-Lan, com toda tua vaidade,
não serves nem para atar-lhe as fitas das sandálias. E, com um sorriso desdenhoso, afastou-se.
Em meio de seu desespero, Hoan-Lan lembrou-se do Deus Todo Poderoso que vivia na montanha de Tan-Vien.
Talvez ele pudesse lhe valer. Apesar da noite escura e chuvosa,
a jovem dirigiu-se ao monte sagrado, onde residia sua última esperança.
A entrada do templo subterrâneo era guardada por um terrível dragão.
Suplicou-lhe a concessão de entrada e ao cabo de muitos pedidos conseguiu penetrar num extenso corredor,
por entre serpentes horríveis que lhe babujavam os pés nus.
Quando chegou junto ao trono de ônix do poderoso gênio, prostrou-se e implorou:
– Cura-me, que sofro horrorosamente. Amo Mun-Cay que me despreza.
– É justo o castigo – respondeu o deus – Porque isso mesmo tens feito aos teus apaixonados.
– Ó Todo Poderoso, tem dó de mim. Concede-me o amor de meu querido Mun-Cay.
Sabes bem que não posso viver sem ele.
– Vai-te daqui – rugiu o gênio – Nada conseguirás. O castigo que pesa sobre ti,
foi imposto pelo Deus das Cinco Flechas, que tudo sabe.
É justo que sofras. Saia do meu templo.
Á saída, Hoan-Lan encontrou-se com uma bruxa de pés de cabra.
– Formosa jovem – disse-lhe a bruxa – sei que és muito desgraçada. Queres vingar-se de Mun-Cay?
Vende-me a tua alma e juro-te que, embora Mun-Cay não te ame, não amará a outra mulher.
Hoan-Lan, voltou à sua casa, que lhe parecia um cárcere. Saía para os bosques a distrair sua pena,
mas sempre em vão. Um dia, vendo ao longe seu adorado Mun-Cay, correu para ele e, quando se preparava para abraçá-lo, o jovem foi transformado numa árvore de ébano.
Neste momento apareceu a bruxa que, soltando uma gargalhada, lhe disse:
– Desta maneira o teu amado não pode ser nunca de outra mulher.
– Bruxa infame, exclamou chorando, a pobre Hoan-Lan – o que fizeste a meu adorado ? Devolva-me ou mate-me.
– Contratos são contratos – replicou a bruxa, rindo satanicamente. Cumpri o que prometi.
Mun-Cay, embora nunca te ame, não amará a outra mulher. Prometi e cumpri. A tua alma me pertence.
Hoan-Lan, abraçada ao pé da árvore, clamava desesperadamente a seu tronco imóvel.
– Perdoa-me, Mun-Cay. Tem para mim uma só palavra de amor, de indulgência e compaixão.
Não vês como me arrasto aos seus pés, como te abraço, como sofro!
Mas a árvore nada respondia. A jovem ali ficou por muito tempo.
Uma manhã passou por ali um gênio que se compadeceu da sua dor. Acercando-se dela, pôs-lhe um dedo na testa e disse:
– Mulher, procedeste muito mal. Foste volúvel até a crueldade e ingrata até a malvadez.
Procedeste muito mal. Mas tua dor purificou a tua alma. Estás perdoada e vais deixar de sofrer.
Antes que a bruxa venha buscar a tua alma, vou transformar-te numa flor.
Ficarás sendo, no entanto, uma flor esquisita e requintada, que dê a impressão do que foi a tua vida maldosa.
Quem vir as tuas pétalas facilmente adivinhará o que foi o teu espírito, caprichoso, volúvel, cruel,
e a tua preocupação constante pela elegância. Concedo-te um bem:
não te separarás do bem que adoras e viverás da sua seiva, sempre parasita do teu amado.
Assim falou o poderoso gênio. E, quando falava, a túnica rósea de Hoan-Lan ia empalidecendo e tornando-se de uma delicada cor lilás.
Os olhos da jovem brilharam como pontos de ouro e as suas carnes tomaram a tonalidade do nácar.
Os seus formosos braços enrolaram-se na árvore na derradeira súplica.
E assim apareceu a primeira orquídea do mundo, segundo a lenda do Anam.
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Bjks.

Natal

 
 
 
 
 
  
 
Lenda do Pinheirinho
 

Conta-se que, quando os pastores foram adorar o Divino Infante,

 decidiram levar-lhe frutos e flores produzidos pelas árvores de modo prodigioso.

 Depois dessa colheita, houve uma conversa entre as plantas, num bosque.

Regozijavam-se elas de ter podido oferecer algo a seu Criador recém-nascido:

uma, suas tâmaras; outra, suas nozes;

uma terceira, suas amêndoas; outras ainda, como a cerejeira e a laranjeira,

que haviam oferecido tanto flores quanto frutos.

Do pinheiro, porém, ninguém colheu nada.

 Pontudas folhas, ásperas pinhas, não eram dons apresentáveis.
   O pinheiro reconheceu sua nulidade. E não se sentindo à altura da conversa, rezou em silêncio:

 “Meu Deus recém-nascido, o que Vos oferecer?

 Minha pobre e nula existência. Esta, alegremente Vo-la dedico, com grande agradecimento

por me terdes criado na vossa sabedoria e bondade”.
     Deus se comprouve com a humildade do pinheiro.

 E, em recompensa, fez descer do céu e se afixarem nele uma multidão de estrelinhas.

Eram de todos os matizes que existem no firmamento:

douradas, prateadas, vermelhas, azuis..

Quando o outro grupo de pastores passou, levou não apenas os frutos das demais árvores,

 mas o pinheiro inteirinho, a árvore de tal forma maravilhosa, da qual nunca se ouvira falar.
     E lá foi o pinheiro ornar a gruta de Belém,

sendo colocado bem junto do Menino Jesus, de Nossa Senhora e de São José.

 

                                                (Revista Catolicismo)

 

 

Curiosodade

 

A árvore de natal ao redor do mundo

Na Europa, uma das tradições natalinas consiste em decorar um pinheiro com maçãs, doces e pequenos wafers brancos, representando a eucaristia. A Árvore do Paraíso, como é chamada, era o símbolo da festa de Adão e Eva, que acontecia no dia 24 de Dezembro, muito antes da tradição cristã do Natal. Hoje, a árvore não só representa o Paraíso como no início da tradição, mas também a salvação.

Segundo uma antiga tradição alemã, a decoração de uma árvore de natal deve incluir 12 ornamentos para garantir a felicidade de um lar:

Casa: proteção

Coelho: esperança

Xícara: hospitalidade

Pássaro: alegria

Rosa: afeição

Cesta de frutas: generosidade

Peixe: benção de Cristo

Pinha: fartura

Papai Noel: bondade

Cesta de flores: bons desejos

Peixe: benção de Cristo

Cesta de frutas: generosidade

 

A tradição do pinheirinho de natal

A primeira referencia à árvore de natal como a conhecemos hoje data do século XVI. Em Strasbourg, Alemanha (hoje território francês), tanto famílias pobres quanto ricas decoravam pinheirinhos de natal com papéis coloridos, frutas e doces. A tradição espalhou-se, então, por toda a Europa e chegou aos Estados Unidos no início de 1800.

De lá pra cá, a popularidade da árvore de natal só cresceu. A lenda conta que o pinheiro foi escolhido como símbolo do natal por causa da sua forma triangular, que de acordo com a tradição cristã, representa a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

  

 

Gente, vejam que lindo selo ganhei do Clube da Melhor Idade,

por ter participado do concurso de tag Tema Livre.

Vejam Tambem a minha tag.

Ja está aberto outro concurso, participem, é muito gostoso e não

precisa ser expert em fazer tags não.

Vale tudo e o maior prazer está em participar.

Bjs.

 

 

  

             

 
 
 
Ganhei tambem da Cacau (http://cacau1961brazil.spaces.live.com/),
minha amiga e colega do Forum da Leny,
esse lindo award  e lembranças.
Obrigada Cacau, amei!
 
 
     
 
Bjks a todos que me visitam!
Leila
 
 

Falando de amor

Vi esse conto no espaço da Prika e  postei aqui, porque gostei muito.

Prika, Bjs.                    

Numa sala de aula havia várias crianças.

Quando uma delas perguntou à professora

-"o que é o amor?",

a professora sentiu que a criança merecia uma boa resposta.
Como já estava na hora do recreio,

pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola

e trouxesse o que mais despertava nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e ao voltarem, a professora disse:
– Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
– Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
– Eu trouxe esta borboleta, veja o colorido de suas asas,

vou colocar em minha coleção.
A terceira cliança completou:
– Eu trouxe este filhote de passarinho.

Ele estava do lado do ninho junto com outro irmão, não é uma gracinha?
E assim foram se as crianças se colocando.
Terminada a exposição,

a professora notou que havia uma criança que havia ficado quieta o tempo todo.

Ela nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:
– Meu bem, por que você não trouxe nada?
E a criança timidamente respondeu:
– Desculpe professora, vi uma flor e senti o seu perfume.

Pensei em arrancá-la, mas preferi que deixá-la para que seu perfume

exalasse por mais tempo.

Vi também uma borboleta, leve, colorida!

Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.

Vi também um passarinho caído entre as folhas,

mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe.

Preferi devolvê-lo ao ninho.

Portanto professora, trago comigo o perfume da flor,

a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu a criança e percebeu que só podemos trazer o amor no coração.
E quem tem Jesus no coração tem um grande e imenso amor.

                                                                                                  

                                                                                               

 

Relacionamento

 

      

Há muito tempo atrás, uma menina chinesa chamada Maria se casou e foi viver com o marido e a sogra.

 Depois de alguns dias, passou a não se entender com a sogra.

 As personalidades delas eram muito diferentes e Maria foi se irritando com as críticas que freqüentemente sofria.

 Meses se passaram e Maria e sua sogra cada vez discutiam e brigavam mais.

 De acordo com antiga tradição chinesa, a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la, em tudo.

Maria já não suportando mais, decidiu tomar uma atitude e foi visitar um amigo de seu pai, que a ouviu e, depois, com um pacote de ervas lhe disse:

– Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenar sua sogra.

Você não poderá usá-las de uma só vez para se libertar dela, porque isso causaria desconfianças.

 A cada dois dias, ponha um pouco destas ervas na comida dela.

 Agora, para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir de forma muito amigável.

 Maria respondeu:

– Sim, Sr. Huang, eu farei tudo o que o senhor me pedir.

Semanas se passaram e a cada dois dias, Maria servia a comida "especialmente tratada" à sua sogra.

Ela sempre lembrava do que o Sr.Huang tinha recomendado sobre evitar suspeitas e assim controlou o seu temperamento, obedecendo a sogra e a tratando como se fosse sua própria mãe.

 Maria tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.

 Nesses seis meses não tinha tido nenhuma discussão com a sogra, que agora parecia mais amável e mais fácil de lidar.

As atitudes da sogra também mudaram e elas passaram a se tratar como mãe e filha. Um dia Maria foi novamente procurar o Sr. Huang para pedir-lhe ajuda e

disse:

– Querido Sr. Huang, por favor, ajude-me a evitar que o veneno mate minha sogra!

Ela se transformou numa mulher agradável e eu a amo como se fosse minha mãe.

 Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei.

Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça:

– Maria, não precisa se preocupar.

 As ervas que eu dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela.

 O veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela.

 Na China, existe uma regra dourada que diz:

 "A pessoa que ama os outros também será amada."

 Na maioria das vezes, recebemos das outras pessoas o que damos a elas… por isso,

 LEMBRE-SE SEMPRE:

 O plantio é opcional… A colheita é obrigatória…

Cuidado com o que planta!

 

Falando de mãe

 Quando Deus Criou as Mães
 (Erma Bombeck)

No dia em que o bom Deus criou as mães (e já vinha virando o dia e a noite há 
seis dias) um anjo apareceu e disse: 

– "Por que tanta inquietação por causa dessa criação?" 

E o Senhor respondeu:
– "Você já leu as especificações desta encomenda? 
Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico, deve ter 
180 partes móveis e substituíveis; funcionar à base de café e sobras de comida; 
ter um colo que sirva para matar a fome das crianças; um beijo que tenha o dom 
de curar qualquer coisa, desde uma perna quebrada até namoro terminado… 
e seis pares de mãos." 

O anjo balançou a cabeça e disse: 
– "Seis pares de mãos? Parece impossível." 

– "Não é esse o problema" disse o Senhor.
"E os três pares de olhos que as mães tem que ter?" 

– "O modelo padrão tem isso?" 

O Senhor assentiu. 
– "Um par para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que é que 
as crianças estão fazendo lá dentro (embora já saiba); outro par na parte posterior da 
cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber. E, naturalmente os olhos normais, 
capazes de fitar uma criança em apuros dizendo-lhe: 
"Eu te compreendo e te amo", sem proferir uma palavra. 

– "Senhor", disse o anjo, tocando-lhe levemente a manga, "é hora de dormir. 
Amanhã é um novo dia…" 

– "Não posso", replicou Deus. "Está quase pronta. Já tenho o modelo que se cura 
sozinho, quando adoece, consegue alimentar uma família de seis pessoas com 
meio quilo de carne moída e convence uma criança de nove anos a tomar banho." 

O anjo rodeou vagarosamente o modelo da Mãe. 
– "É muito delicada", suspirou. 

– "Mas é muito resistente", respondeu o Senhor entusiasmado. 
– "Você não imagina o que pode esta Mãe fazer ou suportar." 

– "E ela pensa?" 

– "Não apenas pensa, mas discute e faz acordos", explicou o Criador. 

Finalmente o anjo se curvou e passou os dedos pelo rosto do modelo. 
– "Há um vazamento", retrucou. 

– "Não é um vazamento", disse Deus. 
– "É uma lágrima." 

– "E para que serve?" 

– "Para exprimir alegria, tristeza, desapontamento, dor, solidão e orgulho." 

– "Vós sois um gênio", disse o anjo. 

Mas o Senhor ficou melancólico… 
– "Isso apareceu sozinho, não fui Eu quem colocou nela…" 

Feliz Dia das Mães!!

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Lindo! Rose, nota 10 !

 O SOL E A LUA

Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.  

Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-lo, deu-lhes então o toque final …
o brilho !  

Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam.
 
A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado, ela foi se tornando solitária.
 
O SOL por sua vez havia ganhado um título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.
 
Deus então chamou-os e explicou-lhes:
 Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.
 
A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio…já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se
abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.  

No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE:  

Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão…
 
E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.  

a LUA sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo
para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.
 
Hoje eles vivem assim….separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não
consegue esconder que é triste.

O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.

Dizem que a ordem de Deus era que a LUA deveria ser sempre cheia e luminosa, mas ela não consegue isso….
porque ela é mulher, e uma mulher tem fases.

Quando feliz consegue ser cheia, mas quando infeliz é
minguante e quando minguante nem sequer é possível ver o seu brilho.  

LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca.  

Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível. Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim.
 
Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo
impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL… e foi aí então que ele criou o eclipse.  

Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer.
 
Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse.
 
Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que
aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor.