Junho

 

 

  É tempo de Festa Junina!    

Tempo de dançar quadrilha,comer pipoca,

bolo de fubá,

 pé de moleque,

paçoquinha,milho verde, pinhão,

maçã do amor e

tantas outras coisa gostosas

 sempre acompanhadas de um quentão

 ou um vinho quente.

Tempo de quermesses,

festa juninas no campo,

 levantar o mastro com os Santos,

 tirar a sorte

 e tudo ao pé de uma deliciosa fogueira,

barracas e bandeirolas pra todo lado.

É só alegria.

E viva Santo Antonio, São Pedro e São João!

 

                                         

                              

                                     

      

Santo Antônio – 13 de junho     
Entre os santos que mais são

comemorados durante

as festas juninas, Santo Antônio

 é com certeza

o que mais possui devotos espalhados

 pelo Brasil

e também por Portugal

 

Esse santo,que normalmente

é representado

 carregando o menino Jesus

em seus braços,

ficou realmente conhecido como

 "casamenteiro"e

é sempre o mais invocado para

 auxiliar moças solteiras

a encontrarem seus noivos.
Em vários lugares do Brasil,

há moças que chegam

a realizar verdadeiras maldades

 com a imagem

 de SantoAntônio a fim de agilizarem

 seus pedidos.

Não são raras as jovens que

colocam a imagem

do santo de cabeça para baixo e

dizem que só o colocam

novamente na posição correta

se lhes arrumar um namorado.

Também separam-no do menino

Jesus e prometem

devolvê-lo depois de alcançarem o pedido.

Na madrugada do dia 13 são

realiazadas diversas simpatias

com este intuito. Mas não é só

o título de casamenteiro

que Santo Antônio carrega.

Ele também é conhecido

 por ajudar as pessoas a encontrarem

 objetos perdidos.
Padre Vieira, um jesuíta,

definiu assim Santo Antônio

em um sermão que realizou no

Maranhão em 1663:
"Se vos adoece o filho, Santo Antônio;

se requereis o despacho,

 Santo Antônio; se perdeis a menor

miudez de vossa casa,

 Santo Antônio; e, talvez, se quereis

os bens alheios,

 Santo Antônio", disse Padre Vieira.
Na tradição brasileira,

o devoto de Santo Antônio

gosta de ter sua imagem

pequena para poder carregá-la.

Por esse e tantos outros motivos

que ele é considerado o

 "santo do milagres".

São João – 24 de junho
Outro santo muito comemorado no mês de junho é São João. Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.

No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.

Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o majericão.
Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são "para acordar São João". A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arrendondada.
O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.

O responsável pelo mastro, que é chamado de "capitão" deve, juntamente com o "alferes da bandeira", responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro.

Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo.
O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro.
Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada.
A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem , o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho.
Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos dos santos com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.      

São Pedro – 29 de junho
O guardião das portas do céu é também

considerado o 

protetor das viúvas e dos pescadores.

São Pedro foi um dos

 doze apóstolos e o dia 29 de junho

foi dedicado a ele.

Como o dia 29 também marca o

encerramento das comemorações

 juninas, é nesse dia que há o roubo

 do mastro de São João,

que só será devolvido no final de

semana mais próximo.

Mas como as comemorações juninas

 perduram alguns dias,

as pessoas dizem que no dia de

 São Pedro já estão

muito cansadas e não têm resistência

 para grandes folias,

sendo os fogos e o pau-de-sebo as

principais atrações da festa.

 A fogueira de São Pedro tem

forma triangular.

Como São Pedro é cultuado

como protetor das viúvas,

são elas que organizam a festa

desse dia, juntamente

com os pescadores, que também

 fazem a sua homenagem a

São Pedro realizando

procissões marítimas.
No dia 29 de junho todo homem

que tiver Pedro ligado

ao seu nome dece acender fogueiras

 nas portas de suas casas e,

se alguém amarrar uma

fita em uma pessoa

de nome Pedro, este se vê na obrigação

 de dar um presente

ou pagar uma bebida à pessoa que o amarrou.

São João – 24 de junho

Outro santo muito comemorado no mês de junho é São João. Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.

No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.

Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o majericão.
Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são "para acordar São João". A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arrendondada.
O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.

O responsável pelo mastro, que é chamado de "capitão" deve, juntamente com o "alferes da bandeira", responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro.

Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo.
O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro.
Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada.
A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem , o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho.
Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos dos santos com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.     

 
Este texto e imagem são parte integrante da Revista Santo do Dia – Casa Dois Editora Ltda. Para informações, assinaturas e edições anteriores, o telefone é (11) 3064-1623.